A 24 de Junho, no dia em que se estreou como Primeiro Ministro português, ouviu Durão Barroso afirmar que a primeira avaliação da troika em Portugal era "positiva".
A 29 de Junho quis mais folga orçamental do que a troika lhe deu. Foi o que revelou o programa de governo entregue no parlamento.
A 30 de Junho anunciou um corte no subsídio de Natal, o que garantiu ao Estado 800 milhões de Euros.
O DN afirmou, pouco dias depois, que o Governo tinha uma almofada de segurança no défice público na ordem dos mil milhões de euros para este ano.
A 6 de Julho apanha um "murro no estômago", e eu também.
A 7 de Julho o governo declara que não pretendia adotar novas medidas de austeridade fiscal para os próximos orçamentos nacionais.
A 10 de Julho, Pedro Passos Coelho, declarou que se o Governo não estivesse a fazer o seu trabalho "bem feito", não teria da parte do presidente do BCE, dos ministros das Finanças de outros países europeus e do próprio FMI a reacção que ocorreu.
A 12 de Julho, Pedro Passos Coelho declara que existe "um desvio colossal em relação às metas estabelecidas quanto às contas".
Será que Pedro Passos Coelho ainda não sabe quem é o actual Primeiro Ministro de Portugal?
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