A actuação das agências de rating foi duramente criticada pelo Senado dos EUA, conforme relatório publicado há tempos. A persistência como aquelas entidades ultrapassam largamente as suas atribuições, só pode ser classificada como ridícula e extemporânea, a não ser que sirvam interesses obscuros.
Tal actuação põe em causa toda a União Europeia e seria bom que houvesse uma resposta adequada por parte da Comissão Europeia. A chanceler Merkel e o seu Ministro das Finanças já ontem deram o mote que era preciso mudar esta situação.
Por isso, esta altura não é momento para questiúnculas partidárias. É Portugal que está em causa e isso releva as diferenças que possa haver na análise do passado recente. Também porque o termo recente engloba muito mais tempo do que alguns possam pensar.
Tal actuação põe em causa toda a União Europeia e seria bom que houvesse uma resposta adequada por parte da Comissão Europeia. A chanceler Merkel e o seu Ministro das Finanças já ontem deram o mote que era preciso mudar esta situação.
Por isso, esta altura não é momento para questiúnculas partidárias. É Portugal que está em causa e isso releva as diferenças que possa haver na análise do passado recente. Também porque o termo recente engloba muito mais tempo do que alguns possam pensar.
Caro Artur Melo e Castro,
ResponderEliminarApreciei particularmente o seu último parágrafo. Concordo totalmente com o que disse (escreveu). Nestes momentos é preciso muito sangue frio e sobretudo muita serenidade para distinguir o essencial do acessório...
Cumprimentos.
JML
Artur
ResponderEliminarConcordo em absoluto com o teu post.
És dos poucos que recordam que estas agências também são criiticadas nos Estados Unidos. A maioria das pessoas tem colocado esta questão dos ratings como uma guerra dólar vs euro, mas eu penso que a guerra é outra.
Felizmente já existiu uma primeira reacção do BCE, mas também espero que a Comissão Europeia tenha uma resposta séria. Este não é (nem era) um problema unicamente de Portugal e terá se ser resolvido a nível europeu.
Por fim conconcor com o leitor JML que o teu último parágrafo é o melhor e que todos deveriamos seguir o teu conselho, mas às vezes a vontade de "picar" algumas pessoas é demasiado grande ...
Acho que ontem Alberto João Jardim pôs o dedo na ferida, a ideia é subir os juros para alguns ganharem mais dinheiro, prejudicando todos os outros. Fazer isso à custa de um país como Portugal e compará-lo à Grécia e ao lixo é, no mínimo, ridículo.
ResponderEliminarEstas agências são empresas privadas motivadas pelo lucro, o serviço que vendem é basicamente dar a "sua" opinião sobre a capacidade das empresas e Estados pagarem as suas dívidas.
ResponderEliminarExistem centenas ou milhares de empresas por esse mundo fora, mas as três mais conhecidas são aquelas famosas. Existe até uma portuguesa.
O que não se percebe é que o BCE só aceite as notações além destas três empresas, de mais uma. Até nos Eatdos Unidos existe de facto mais concorrência.
Nós, os portugueses e os europeus, é que valorizamos em exagero as "opiniões" destas empresas privadas.
Dou-te outro caso. As grandes empresas de consultadoria também são dominadoras do mercado. As principais que tem a grande maioria do mercado contam-se pelos dedos das mãos. Existem contudo em Portugal milhares de consultoras portuguesas, mas o Estado sistematicamente contrata entre as grandes consultoras internacionais.
Podemos estar a discutir quem governou pior, se foi o PS ou o PSD, mas de certo quem realizou quase a totalidade dos Estudos nos últimos 30 anos foram estas consultoras que nos enterraram.
Inteligente, não seria, o Estado começar a apostar na "Matéria Cinzenta Nacional" e deixar de importar os "Maus Conselhos dos Interesses Internacionais"?