segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pensou-se na obra mas não como pagá-la

O Presidente da Metro do Porto admite aqui que o problema foi ter-se avançado com um projecto sem uma estrutura adequada de financiamento, isto é, «pensou-se na obra mas não como pagá-la».

Ricardo Fonseca faz as contas às dívidas: 2450 milhões de euros, devido ao projecto de construção, défices acumulados do serviço de transporte de passageiros e, essencialmente, encargos financeiros acumulados.

Afinal, e ao contrário do “Adão” que anda por aí, eu tinha razão no comentário a este meu post.

Nesse comentário reafirmei que a empresa Metro do Porto foi criada com a aprovação do Primeiro Ministro Cavaco Silva. Que o grande buraco tinha sido criado exactamente no período, que decorreu entre o arranque do projecto e a entrada do Estado, com expressão, no seu capital. E que a decisão de avançar e o modo como foi avançado este projecto foi da AMP liderada por Vieira do Carvalho (Ex-CDS e PSD na altura) com o apoio do Governo PSD.

Se formos verdadeiros e rigorosos perceberemos neste e noutros casos que nem tudo o que se escreve ou se diz por aí corresponde à verdade. E não vale a pena realizar ataques directos ou indirectos para esconder dos Marcoenses a realidade dos factos.

Assim fiquei muito contente que o Presidente da Administração da Metro do Porto tenha confirmado a minha opinião. Espero que também seja essa a opinião do seu colega de Administração, Marco António, pois desse modo o nosso “Adão” terá que neste caso de rever a sua posição.

1 comentário:

  1. Caro Jorge Valdoleiros

    Tenho-o referido já,por diversas vezes,que a táctica partidária do PSD nacional e local,é repetir sistematicamente uma mentira,até que pela sua persistência pareça uma verdade,mas a Verdade é como o azeite,vem sempre ao de cima,por mais água que o PSD queira meter nos assuntos.
    Apesar de Marco António Costa ser um administrador não-executivo,que recebe uma lauta remuneração duma empresa em falência,mais que anunciada por péssima gestão,não se vê cá pelo blogue os "Adões" a pedirem a sua cabeça.
    Razão,mesmo muita razão,tem o filósofo popular,quando em relação aos políticos e à vida política,diz "A merda é a mesma,as moscas é que mudam".Provérbio com uma aplicação cada vez mais ajustada.

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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