Do comunicado de Cavaco Silva, que pode ser lido na íntegra aqui, praticamente só gostei destes dois parágrafos:
"A campanha eleitoral deve ser uma campanha de verdade e de rigor. Ninguém deve prometer aquilo que não poderá ser cumprido. Este não é o tempo de vender ilusões ou falsas utopias. Prometer o impossível – ou esconder o inadiável – seria tentar enganar os Portugueses e explorar o seu descontentamento. Confio na maturidade cívica do nosso povo".
"A próxima campanha deve ser sóbria nos meios e esclarecedora nas propostas que cada partido irá fazer ao eleitorado. Estas propostas têm de ser construtivas, realistas e credíveis e a campanha deve decorrer com elevação nas palavras e nas atitudes".
Mas por aquilo que já se vai ouvindo e lendo por parte de todos os intervenientes políticos sem excepção a verdade é deturpada, o rigor é muito pouco. Fazem-se promessas que deveriam saber que não podem ser cumpridas, vendem-se ilusões e as utopias estão na ordem do dia.
As propostas ou não existem ou não são claras, muito menos credíveis e não existe elevação nem palavras nem nas atitudes.
Pior é que os actores políticos não se querem responsabilizar pelos seus actos e tem um discurso para os portugueses e outros para as instituições estrangeiras.
Mas o pior de tudo é que recentemente em campanha eleitoral quem prometeu que com a sua eleição teríamos garantia de estabilidade política e económica, que seria mais interveniente garantido um Portugal em alta, que afinal foi utópico, irrealista e pouco credível, ontem tenha pedido aos outros políticos que se comportem como HOMENS.
Sem comentários:
Enviar um comentário