terça-feira, 12 de abril de 2011

Verdade e Rigor (Falar verdade)

Eu pessoalmente já não fico admirado quando se apanha um político a dizer uma mentira ou como é agora costume dizer uma inverdade.

Já se passou no Marco quando Manuel Moreira na Assembleia de 25 de Setembro de 2010 me acusou de factos que sabe que são falsos e que nunca tentou sequer provar o contrário como se pode ler aqui, ou nas várias mentiras que tem surgido ao longo do processo das Águas do Marco como se pode ler aqui, ou quando o PSD em bloco na Assembleia de Ariz se recusa a aceitar que o Município já estava em falência técnica pelo valor de 28 milhões de euros como se pode ler aqui, ou na mesma Assembleia Manuel Moreira não reconhecer que não tinha soluções para a situação que o Município atravessa.

Agora ontem fiquei de boca aberta quando ao assistir à entrevista de Pedro Passos Coelho ouço este admitir que afinal mentiu quando disse que o PSD tinha sido informado do conteúdo do PEC por telefone. Afinal, contrariamente a muito do que foi sendo dito durante o último mês e que justificou tantas críticas ao governo, houve um telefonema, é certo, mas este foi para marcar uma reunião em S. Bento entre Passos Coelho e Sócrates, que, segundo Judite de Sousa, terá durado quatro horas, e teve como tema as linhas de orientação do PEC que o governo ia apresentar no Conselho Europeu extraordinário de dia 11 de Março.

O Povo Livre de 16 de Março afirma claramente na sua capa que o “Governo ocultou as medidas do Parlamento e do Presidente da República”.

No interior pode-se ler que o líder do nosso Partido, Pedro Passos Coelho, “foi informado num breve telefonema pelo primeiro-ministro José Sócrates”.

Em várias reuniões públicas PPC sempre afirmou só tinha recebido apenas um telefonema a informar da intenção do Governo.

Agora Pedro Passos Coelho foi apanhado a mentir aos Portugueses.

Também estou habituado que esta geração de políticos do PSD (não são todos obviamente, mas estes em concreto que eu mencionei) mesmo quando são apanhados não tem a honradez de admitir o seu erro, nem de pedir desculpas aos visados e muito menos aos Marcoenses ou aos Portugueses.

Em todos estes casos os factos são inegáveis espero que os Marcoenses e os Portugueses na altura própria saibam punir não só a mentira mas sobretudo a falta de honradez.

Sem comentários:

Enviar um comentário