O primeiro-ministro confirma aqui que o Governo decidiu hoje dirigir um pedido de assistência financeira à Comissão Europeia. José Sócrates afirmou ter dado conhecimento ao Presidente da República, para que faça as diligências necessárias junto dos partidos para assegurar um entendimento sobre o pedido de socorro.
Agora a "bola" estará outra vez do lado do Presidente da República.
Entretanto o PSD gostou da medida que só a considerou tardia!
O BE e o PCP parece que não gostaram, mas eu não comprendo então porque não deram uma mão para que não tivessemos chegado aqui!
Fiquei com a dúvida de quem é que vai negociar este PEC V com a Comissão Europeia e quais serão agora as medidas exigidas pela Comissão Europeia e pelo FMI para que consigamos ter a ajuda externa que nos irá permitir pagar os nossos compromissos mas que de certo no irá obrigar a "apertar fortemente o cinto". Já não são tempos de vacas magras, mas de "vacas escanzeladas".
Podemos ver no gráfico acima quais os passos decisivos que foram realizados com firrmeza para que chegassemos ao ponto de ter que pedir "já" ajuda externa.
As profecias anunciadas,...
ResponderEliminar“O Governo não terá "qualquer apoio para que medidas como estas que foram anunciadas sejam adotadas com o voto do PSD", afirmou. (Publico 12/03/2011)
"Demoraremos alguns anos a restaurar a confiança na economia portuguesa. Sei bem isso, e creio tê-lo já demonstrado no passado. Mas esta não é a maneira de o fazer, nem este é o caminho a seguir", (O Publico online 12/03)
“…classificou hoje, à saída da audiência com o Presidente da República, o novo pacote de medidas de austeridade como um “quadro típico de pedido de ajuda externo”. Insistiu em definir o PEC IV como um conjunto de “novas medidas gravosas e extremamente injustas”, criticou o Governo por ter atuado de “forma imperdoável” ao esconder do país as medidas que preparava. (O Publico 17/03/2011)
“Os juros da dívida de Portugal estão em forte alta, depois do pedido de demissão de José Sócrates. Fixaram já novos máximos, mas o secretário-geral do PSD acredita que a alta das taxas “vai ser corrigida ao longo do dia”.
“Infelizmente, [os juros da dívida nacional] têm estado a subir ao longo dos últimos três meses e com estabilidade política”, afirmou Miguel Relvas, em declarações proferidas esta manhã na TSF.
Mas, “acredito que ao longo do dia serão corrigidos”, afirmou o responsável do PSD, quando questionado sobre a expectativa para a evolução das taxas que estão a ser exigidas pelos investidores, no mercado secundário, para financiar a dívida de Portugal. (Negócios Online, 24/03/2011)
… que o mercado global, se encarregou de infirmar.
Não fiquei surpreendido com a atitude e com o estudo das poses do nosso 1º no telejornal, pois dele já nada me surpreende.
ResponderEliminarPenso que, como no youtube e TV onde estão a fazer graça c/a situação também aqui deveria ser comentado, pois talvez assim se compreenda a situação e a mentira que durante anos reinou no n/País.
Caro Anónimo das 01:35
ResponderEliminarPerante a gravidade da real situação financeira que o país vive e depois do comentador António Ferreira,neste blogue,lhe ter proporcionado um excelente estorial das sapientes intervenções dos seus amadoa líderes do PSD,contradizendo-se constantemente,vir o meu amigo Anónimo,preocupar-se com as poses do Sr.Primeiro Ministro,considerando ser muito pertinente e importante a sua crítica,em vez de fazer uma introspectiva,que o leve a preocupar-se com os repetitivos "tiros nos pés" que Passos Coelho e o seu delfim Miguel Relvas cometem constantemente,só me pode levar a pensar que o meu amigo adora "palhaços".
Cumprimentos
Miguel Fontes
Obs:Fontes sim,Relvas não.
Uns e os outros
ResponderEliminarInteressante é perceber que uns estão preocupados com a situação do país. Preocupados com as medidas que irão ser tomadas com a "entrada" do FMI/FEEF. Procupados com as atitudes de alguns políticos irresponsáveis que criaram um crise desnecessária para nos poupar de um PEC IV quando por isso vamos ser obrigados a sofrer com um Programa de Austeridade bem pior. Uns preocupação com os erros que TODOS os políticos realizaram nos últimos 30 anos.
Os outros preocupam-se com a pose que o PM estava a realizar para os tecnicos que estavam a preparar os equipamentos audio-visuais das televisões.
Nem vale a pena comentar a inconsciência destes "outros".
Seria interessante,meu caro Jorge Valdoleiros que explicasse a uns tantos "duros de cabeça",a razão porque se confirma neste gráfico,que logo após a votação contra o PEC IV,provocando a crise política,que levou à demissão do governo,os spread dispararam(entretanto os futurologistas,vulgo advinhos,do PSD,tinham previsto um abaixamento das taxas de juro,com a sua decisão de reprovarem o PEC IV).Terá sido consequência dessa crise política,deixando o "barco à deriva,sem timoneiro",ou terão as agências financeiras de renting,concluido que com esta Oposição,verdadeiramente suicida,incompetente e mal preparada,optando por argumentos populistas e usando de muita demagogia para justificar o "chumbo" às novas medidas de austeridade propostas pelo PEC IV,Portugal só poderia mesmo ir parar ao buraco?
ResponderEliminarCumprimentos
Miguel Fontes
Há um gajo anónimo,que manda para aqui umas bocas sobre as poses do Sócrates e diz não ter ficado surpreendido com isso,etc.e tal.
ResponderEliminarOlha meu anónimo,aposto contigo como não ficaste mais surpreendido do que eu,quando vi as taxas dos juros s subir em flecha,quando o Relvas me tinha garantido,que com o chumbo do PEC IV,elas iam cair a pique.
E logo agora,quando eu confiando na sabedoria e competência do teu amigo Miguel Relvas,estava disposto a ir passar umas férias da Páscoa lá para as bandas das Bermudas.
Porra assim não dá,vou ter que guardar as massas para a poupança que os amigos do Passos,aqueles do FMI,me vêm sacar praticamente de pistola em punho.
Apesar de tudo,férias estragadas,etc.,fico grato ao teu amigo Passos por nos ter colocado nas bocas do Mundo,com aquela piada da crise política.
Estamos de acordo,necessário,é fazer muito ruído,para ver se alguém repara em nós.Já não chega colocarmo-nos na ponta dos pés,pequeninos como somos.