quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Curvado e prostrado

Não sabia... Quando, numa manhã destas resmunguei por ter chegado atrasado ao trabalho uns 20 minutos, coisa que acontece uma vez de 5 em 5 anos, só sabia que tinha acontecido mais um acidente na A4, naquele troço fatídico entre Campo e Ermesinde. Mais tarde, já no trabalho, soube pela rádio que as vítimas eram marcoenses. Ontem à noite soube que uma das vítimas foi o meu querido amigo André Queirós, que ainda no domingo à tarde vi e cumprimentei, aqui pelo Marco...
Desde aí ando um pouco desorientado porque há coisas que não se explicam, sentem-se. Quando o vi no domingo, de passagem, fiquei com pena de não ter trocado umas palavras com esse rapaz vibrante e afável que conheci há coisa de um ano e com quem estive horas à conversa sobre coisas nossas, de gente que ama a música. Juntou-se ali um animado grupo, porque connosco estavam a Susana e o Martinho, mais dois apaixonados. A partir dali ficámos bons amigos. Mais tarde conheci o Diogo, irmão e também meu leitor assíduo nos blogs e também músico e a sua mãe, outra seguidora atenta do que vou escrevendo e ex-blogger.
Quando alguém próximo parte, prefiro lembrar detalhes felizes, um pouco para espantar a melancolia e a saudade.
E dele recordo a exuberância e entusiasmo com que falava de tudo o que tivesse a ver com a nossa paixão. Até já amigo, num palco qualquer, de preferência com poucas tábuas soltas!

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