Se tivesse que adjectivar o orçamento com uma única palavra seria certamente como despesista. Num comentário (que pode ser lido aqui) a um deputado municipal, que terá votado a favor do mesmo, eu já fui suficientemente crítico.
Não me esqueço que António Santana escreveu, e bem, que Bento Marinho recordou na assembleia que “a situação financeira tem tendência a piorar e a tornar a gestão do Município inviável” e mais tarde li numa acta do executivo que Manuel Moreira teria dito que “gostaria que este plano e orçamento fosse diferente mas a realidade é que estamos condicionados para uma geração”. Agora a realidade é que este políticos deveriam ter dito toda a verdade à população do Marco na devida altura e terem realizado uma campanha eleitoral com soluções para este problema e não criando ilusões nos seus apoiantes.
A minha experiência como gestor aponta que mal nos apercebemos que a situação económica pode piorar tem que logo se tomar medidas de contenção da despesa por muito pequenas que elas sejam. Como na economia familiar é com os pequenos gastos que os orçamentos ficam desequilibrados. Se explicarmos bem a situação a todos, a começar pela população e acabando nos próprios funcionários da autarquia, poderemos conter uma quantidade de pequenas despesas que no seu conjunto fazem uma grande diferença.
Agora, os primeiros a dar o exemplo tem que ser os líderes, ou seja neste caso os políticos. O acto de tomada de posse dos autarcas eleitos tal como foi realizado, alugando uma tenda independentemente de se terem gasto “só” 5.470 euros, deu uma imagem de despreocupação com a situação financeira da autarquia. Nestas alturas todos os pequenos gestos são medidos e seguidos. Almoços ou jantares, festas ou comemorações, subsídios ou prémios, pequenas melhorias desnecessárias ou viagens de representação, são sempre vistas mal pela população e pelos funcionários.
Se os eleitos derem o exemplo de contenção e corte neste tipo de despesas, poderão pedir um esforço igual a todos. E por fim se tiverem humildade de pedirem ajuda poderão ter muitos que se prestem a servir gratuitamente o município. Pessoalmente se precisarem dos meus préstimos é só dizerem onde e quando que de certeza arranjarei disponibilidade para servir o Marco. Não quero ser recordado pela geração dos meus filhos como um daqueles que lhes deixou só dívidas para eles pagarem.
Não me esqueço que António Santana escreveu, e bem, que Bento Marinho recordou na assembleia que “a situação financeira tem tendência a piorar e a tornar a gestão do Município inviável” e mais tarde li numa acta do executivo que Manuel Moreira teria dito que “gostaria que este plano e orçamento fosse diferente mas a realidade é que estamos condicionados para uma geração”. Agora a realidade é que este políticos deveriam ter dito toda a verdade à população do Marco na devida altura e terem realizado uma campanha eleitoral com soluções para este problema e não criando ilusões nos seus apoiantes.
A minha experiência como gestor aponta que mal nos apercebemos que a situação económica pode piorar tem que logo se tomar medidas de contenção da despesa por muito pequenas que elas sejam. Como na economia familiar é com os pequenos gastos que os orçamentos ficam desequilibrados. Se explicarmos bem a situação a todos, a começar pela população e acabando nos próprios funcionários da autarquia, poderemos conter uma quantidade de pequenas despesas que no seu conjunto fazem uma grande diferença.
Agora, os primeiros a dar o exemplo tem que ser os líderes, ou seja neste caso os políticos. O acto de tomada de posse dos autarcas eleitos tal como foi realizado, alugando uma tenda independentemente de se terem gasto “só” 5.470 euros, deu uma imagem de despreocupação com a situação financeira da autarquia. Nestas alturas todos os pequenos gestos são medidos e seguidos. Almoços ou jantares, festas ou comemorações, subsídios ou prémios, pequenas melhorias desnecessárias ou viagens de representação, são sempre vistas mal pela população e pelos funcionários.
Se os eleitos derem o exemplo de contenção e corte neste tipo de despesas, poderão pedir um esforço igual a todos. E por fim se tiverem humildade de pedirem ajuda poderão ter muitos que se prestem a servir gratuitamente o município. Pessoalmente se precisarem dos meus préstimos é só dizerem onde e quando que de certeza arranjarei disponibilidade para servir o Marco. Não quero ser recordado pela geração dos meus filhos como um daqueles que lhes deixou só dívidas para eles pagarem.
Li,reli e gostei.Porquê?Porque cheguei à conclusão,que o meu pessimismo,tipicamente lusitano,em relação ao futuro do Marco (autarquia)tinha razões de sobra para existir,mas que afinal há gente capacitada e interessada,em esclarecer os menos atentos a estas coisas,tão áridas e estranhas,como isto do orçamento duma qualquer gestão(no caso da nossa autarquia).Como Marcoense e amante desta maravilhosa terra,fico grato a este meu conterrâneo e todos quantos,como ele,se disponibilizem a colaborar em prol do MARCO.
ResponderEliminarInfelizmente estes documentos de apresentações de contas quer seja ao nível local ou nacional são bastante áridos. Para quem esteja habituado à gestão contabilistica percebe o que lá está e fica com uma imagem bastante aproximada da realidade. Para a pessoa comum, mesmo que tenha uma cultura acima da média, é fácil perder-se no meio de tantos números. Uma situação semelhante passa-se nas empresas cotadas na bolsa onde muitos acabam por colocar o seu próprio dinheiro sem conseguirem ler um balanço ou uma demonstração de resultados. Eu sou Engenheiro, mas por necessidade sempre trabalhei ligado as estas "coisas" da contabilidade pelo que vou percebendo um "pouco".
ResponderEliminarCaro Jorge
ResponderEliminarAlém daquilo que expuseste sobre o dito Orçamento eu acrescentaria, que este é feito a contra ciclo de tudo o que se passa no País.Como deves saber, em época de crise, não é pelo aumento da Receita que se resolvem problemas orçamentais, mas sim pela contracçaõ da Despesa, nomeadamente a dita despesa de Funcionamento, daí o teres dito que é um Orçamento "despesista", nada de mais verdadeira a tua afirmaçaõ. Pois eu chamava-lhe um Orçamento para se pagarem os erros cometidos durante a campanha eleitoral, pois há "facturas a pagar" e não são poucas, a saga dos subsidios não pára nesta Autarquia em detrimento do que é essencial para o bem estar das populações.
Voltarei em breve com um estudo mais elaborado sobre o Orçamento para 2010, em comparação com o 2009 onde se poderá demonstrar que este novo Oçamento é um "flop" total. Sómente aguardo pelo Mapa de Execução Orçamental referido a 31 de Dezembro para dizer da minha justiça.A "treta" do endividamento não pode servir para justificar muita imcompetência e demagogia eleitoralista. Há que falar verdade e deixarmo-nos de "Festinhas" e gastos sumptuários quando outras necessidades bem mais importantes se perfilam á população Marcoense sem que se reaja com sentido Autárquico.E se fôrmos fazer fé naquilo que sai na Comunicaçaõ Social sobre algumas Freguesias relativamente a endividamento e dividas a Terceiros,então o caso constitui mesmo uma preocupaçaõ dos Municipes, porquanto poderão pensar que os erros já se estenderam às Freguesias.Provávelmente algumas delas vão precisar de serem auditadas como aconteceu na Câmara, basta analisar os seus Orçamentos e fazer umas "perguntinhas" para se apanharem deficiências que têm de ser muito bem explicadas pelos responsáveis das mesmas...
Até breve
José António
Tem toda a razão e realço que lançou duas questões muito importantes.
ResponderEliminarA primeira é que toda esta discussão do orçamento está a ser realizada sem sabermos ao certo como correu a execução orçamental de 2009 (ou seja qual a realidade da situação da autarquia). Não temos acesso ao Mapa de Execução Orçamental. Aliás esta é mais uma "coisa" estranha do sistema, aprova-se o orçamento de 2010 sem sabermos como correu o ano de 2009.
A segunda tem a ver com o controle da despesa na atribuição dos subsídios e os próprios orçamentos das freguesias.
Já agora deixo o desafio aos executivos das freguesias que nos divulguem os seus orçamentos.
Divulgar os orçamentos das juntas de freguesia,meu caro Jorge Valdoleiros,nunca passará pela cabeça dos senhores Presidentes de Juntas.E depois,como poderiam conseguir argumentos para ir mendigar para a porta do gabinete do chefe do executivo?Como poderiam deixar de ser os principais actores(forçados) desta farsa da pedinchice,que lhes permite demonstrar,como estão felizes e realizados, com a política da subalternidade a que os sujeitam,disfarçada duma pseudo-solidariedade subsidiária?É pressuposto admitir que terá que correr ainda muita água por debaixo da ponte de Canaveses,para que amadureça no Marco a política dos Orçamentos Comparticipativos.O Poder para alguns é tão inebriante como o melhor vinho da Rota dos Vinhos Verdes.
ResponderEliminarTinham um bom sítio para os divulgar no Portal das Freguesias.
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