Não posso deixar de comentar um post de JCP no seu blog Marco 2009 sobre o tema Formação e Emprego dada a sua particular importância.
O desemprego num ano cresceu 27% atingindo em Novembro o número de 3.569 de registados no IEFP. Se for homem com idade compreendida entre 35 e 54 anos e com Secundário está na grupo dos desempregados em pior situação.
Analisando os números pode-se verificar que pelo menos Marco ter uma licenciatura é decisivo, mas ainda existem 157 desempregados com este grau académico.
Agora para mim o mais importante de tudo hoje em dia passa pela QUALIDADE da formação e a ADEQUABILIDADE das qualificações adquiridas à realidade económica. Eu próprio já comentei aqui num post intitulado Geração Perdida que “Nunca em nenhuma outra geração existiu tanto dinheiro gasto em educação e formação”. Agora a maior parte deste investimento realizado com dinheiros da Europa mais se preocupou em criar escolas de cimento ou ocupar formadores do que propriamente criar um sistema educacional que forme indivíduos para desempenhar de uma forma produtiva o seu papel num Portugal Moderno. Sempre que como empresário, gestor ou licenciado fui interpelado pela nossa ESCOLA (e foram várias vezes) desagradei com as minhas respostas quando referi (e não o fiz sozinho) que a ESCOLA hoje não forma pessoas preparadas para as profissionais de hoje e perde-se muitos anos desta juventude e muito dinheiro de todos nós num sistema ineficaz.
Concordo que escolas, empresas e políticos deveriam cooperar mais nas definições do que deveria ser a ESCOLA de hoje, mas se todos os intervenientes forem escolhidos pelo poder vigente, isto é os políticos escolherem os empresários e os representantes das escolas que lhes derem jeito iremos ter mais uma geração perdida.
O futuro da ESCOLA não passa por construir mais escolas de cimento, existirem mais ano da mesma formação e continuarem a apreender as mesmas coisas. É preciso ter coragem de mudar e talvez revolucionar. Dou um exemplo, nas últimas eleições autárquicas um dos candidatos prometeu um instituto universitário, ou algo assim, para o Marco. Para quê? Mais um instituto de fraca categoria a juntar a tantos outros que existem por esse país fora.
Segundo exemplo, ter duas escolas públicas de engenharia no Porto (FEUP e ISEP) separadas por cerca de trezentos metros?
Na minha opinião a ESCOLA não é de cimento, é formada por alunos e professores, e voltada para a sociedade. A ESCOLA é para toda a vida, não termina quando se consegue um canudo, é uma atitude que deve continuar todos os dias onde o aluno passa também a ser o seu professor. Onde a empresa faz o papel de escola, onde o colega de trabalho é também o colega de aprendizagem. Onde um canudo nada vale se quem o têm não tiver competências.
O desemprego num ano cresceu 27% atingindo em Novembro o número de 3.569 de registados no IEFP. Se for homem com idade compreendida entre 35 e 54 anos e com Secundário está na grupo dos desempregados em pior situação.
Analisando os números pode-se verificar que pelo menos Marco ter uma licenciatura é decisivo, mas ainda existem 157 desempregados com este grau académico.
Agora para mim o mais importante de tudo hoje em dia passa pela QUALIDADE da formação e a ADEQUABILIDADE das qualificações adquiridas à realidade económica. Eu próprio já comentei aqui num post intitulado Geração Perdida que “Nunca em nenhuma outra geração existiu tanto dinheiro gasto em educação e formação”. Agora a maior parte deste investimento realizado com dinheiros da Europa mais se preocupou em criar escolas de cimento ou ocupar formadores do que propriamente criar um sistema educacional que forme indivíduos para desempenhar de uma forma produtiva o seu papel num Portugal Moderno. Sempre que como empresário, gestor ou licenciado fui interpelado pela nossa ESCOLA (e foram várias vezes) desagradei com as minhas respostas quando referi (e não o fiz sozinho) que a ESCOLA hoje não forma pessoas preparadas para as profissionais de hoje e perde-se muitos anos desta juventude e muito dinheiro de todos nós num sistema ineficaz.
Concordo que escolas, empresas e políticos deveriam cooperar mais nas definições do que deveria ser a ESCOLA de hoje, mas se todos os intervenientes forem escolhidos pelo poder vigente, isto é os políticos escolherem os empresários e os representantes das escolas que lhes derem jeito iremos ter mais uma geração perdida.
O futuro da ESCOLA não passa por construir mais escolas de cimento, existirem mais ano da mesma formação e continuarem a apreender as mesmas coisas. É preciso ter coragem de mudar e talvez revolucionar. Dou um exemplo, nas últimas eleições autárquicas um dos candidatos prometeu um instituto universitário, ou algo assim, para o Marco. Para quê? Mais um instituto de fraca categoria a juntar a tantos outros que existem por esse país fora.
Segundo exemplo, ter duas escolas públicas de engenharia no Porto (FEUP e ISEP) separadas por cerca de trezentos metros?
Na minha opinião a ESCOLA não é de cimento, é formada por alunos e professores, e voltada para a sociedade. A ESCOLA é para toda a vida, não termina quando se consegue um canudo, é uma atitude que deve continuar todos os dias onde o aluno passa também a ser o seu professor. Onde a empresa faz o papel de escola, onde o colega de trabalho é também o colega de aprendizagem. Onde um canudo nada vale se quem o têm não tiver competências.
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